sexta-feira, 4 de março de 2016

CRÍTICOS, ESPERANÇOSOS E SAUDOSISTAS: Tipos comuns




          É fácil encontrarmos esses tipos comentando, discutindo e analisando o carnaval de nossa cidade. São Tipos comuns. Você, com certeza, conhece alguém que se encaixa em ao menos uma dessas três categorias.


OS CRÍTICOS

 
          Os críticos deveriam tornar-se colaboradores a partir do momento que, ao identificar erros e inadequações oferecessem, em contrapartida, sugestões para a resolução dos mesmos ou apontassem caminhos a serem seguidos. Não o fazem. Não se manifestam. Sussurram por vezes no intuito de somente difundir o erro ou a dificuldade que perceberam. Lamentam, reclamam e identificam culpados e, na maioria das vezes, sem embasamento algum. As opções que oferecem para o recrudescimento da atividade são vagos, difíceis ou tolos.
          Não se comprometem, participam de grupos de “what´s up”, criam discussões mas não arregaçam as mangas. Quando o fazem, é para proveito próprio e não da atividade a que pertencem.
          Se manifestam, sempre apontando falhas. Resmungam.





OS ESPERANÇOSOS

           Talvez o maior grupo dentre os que percebo em atividade. Tem esperança, esperam, aguardam. Esperam que alguém dê jeito. Aguardam que melhore.

          Não criticam, mas participam de forma passiva de uma situação que sabem não é adequada, não é a ideal. O que lhes resta é manter-se em atividade enquanto nada de diferente é feito. Podem se tornar críticos se houver mudança financeira desfavorável.
          Silenciosos, aguardam. Tem medo que suas manifestações lhe cause algum prejuízo de ordem financeira. Receiam ainda represarias de cunho político.

OS SAUDOSISTAS


          Lembram da Amaral Peixoto como palco dos desfiles. Não assumem a culpa de termos perdido o sambódromo na geração a que pertencem. Nunca aceitarão o fato de serem eles os responsáveis diretos pelo desencanto do munícipe pelo carnaval que estava sendo produzido enquanto se moviam setores em favor da atividade na cidade do Rio de Janeiro.
          Perderam o bonde da história e querem que, mesmo sem trilhos, ele volte a circular.
          Relembram, revivem e glorificam tempos de um carnaval que hoje é realizado a apenas 13 quilômetros de distância. Ou 10 minutos pela Baía. Merecem nosso respeito, mas não nossa atenção.


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