É fácil encontrarmos esses tipos
comentando, discutindo e analisando o carnaval de nossa cidade. São Tipos
comuns. Você, com certeza, conhece alguém que se encaixa em ao menos uma dessas
três categorias.
OS CRÍTICOS
Os críticos deveriam tornar-se
colaboradores a partir do momento que, ao identificar erros e inadequações
oferecessem, em contrapartida, sugestões para a resolução dos mesmos ou
apontassem caminhos a serem seguidos. Não o fazem. Não se manifestam. Sussurram
por vezes no intuito de somente difundir o erro ou a dificuldade que
perceberam. Lamentam, reclamam e identificam culpados e, na maioria das vezes,
sem embasamento algum. As opções que oferecem para o recrudescimento da
atividade são vagos, difíceis ou tolos.
Não se comprometem, participam de
grupos de “what´s up”, criam discussões mas não arregaçam as mangas. Quando o
fazem, é para proveito próprio e não da atividade a que pertencem.
Se manifestam, sempre apontando
falhas. Resmungam.
OS ESPERANÇOSOS
Talvez o maior grupo dentre os que
percebo em atividade. Tem esperança, esperam, aguardam. Esperam que alguém dê
jeito. Aguardam que melhore.
Não criticam, mas participam de forma
passiva de uma situação que sabem não é adequada, não é a ideal. O que lhes
resta é manter-se em atividade enquanto nada de diferente é feito. Podem se
tornar críticos se houver mudança financeira desfavorável.
Silenciosos, aguardam. Tem medo que
suas manifestações lhe cause algum prejuízo de ordem financeira. Receiam ainda
represarias de cunho político.
OS
SAUDOSISTAS
Lembram da Amaral Peixoto como palco
dos desfiles. Não assumem a culpa de termos perdido o sambódromo na geração a que
pertencem. Nunca aceitarão o fato de serem eles os responsáveis diretos pelo
desencanto do munícipe pelo carnaval que estava sendo produzido enquanto se
moviam setores em favor da atividade na cidade do Rio de Janeiro.
Perderam o bonde da história e querem
que, mesmo sem trilhos, ele volte a circular.
Relembram, revivem e glorificam tempos
de um carnaval que hoje é realizado a apenas 13 quilômetros de distância. Ou 10
minutos pela Baía. Merecem nosso respeito, mas não nossa atenção.




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